A dismenorreia (cólica menstrual) pode afetar diretamente a qualidade de vida das mulheres, com intensidade e sintomas variando de pessoa para pessoa. A sua principal característica são as dores na região do baixo ventre que se espalham para as costas.
No entanto, essas cólicas podem ser apenas uma pequena parte de um problema maior que deve ser investigado. A endometriose, por exemplo, é uma das doenças que pode provocar aumento da dismenorreia. Portanto, ao constatar alterações nas cólicas menstruais, o mais indicado é procurar ajuda médica, pois um diagnóstico precoce facilita no tratamento da complicação.
É importante reforçar que cólicas intensas durante o período menstrual nem sempre estão relacionadas à endometriose. Outras patologias, como mioma, adenomiose, pólipos endometriais, infecções genitais e doenças intestinais podem ser a causa dos problemas.
Caso seja necessário uma intervenção medicamentosa, podem ser indicados anti-inflamatórios, antiespasmódicos e o uso de anticoncepcionais. Uma opção a longo prazo é a prática de atividades físicas regulares. Ao manter uma rotina com exercícios, o corpo produz substâncias que liberam endorfina, substância que atua como um analgésico natural do organismo.
Mas a avaliação médica é fundamental para afastar doenças que podem estar levando a esse sintoma.
O Dr. Pedro Pretti é Ginecologista e Obstetra, especializado em Reprodução Humana pela USP e em Ultrassonografia pela CBR. Para o Dr. Pedro, a medicina deve ser praticada com excelência e cada paciente deve ser tratado com muita atenção e carinho. Por isso, o Dr. não mede esforços para se manter atualizado e oferecer sempre o melhor atendimento. Entre suas especialidades se destacam a aplicação de Dispositivo Intrauterino (DIU) e a Fertilização in Vitro (FIV).
O DIU Mirena pode ser usado para diminuir o fluxo menstrual e normalmente reduz as cólicas menstruais. Por outro lado, o DIU de cobre por ter ação inflamatória, costuma aumentar consideravelmente o fluxo menstruais e as cólicas, não sendo indicado para pacientes que já sofrem desse sintoma.
A escolha do tratamento sempre é personalizada e envolve uma boa avaliação ginecológica com anamnese, exame físico e por vezes realização de exames complementares. Além disso, as pílulas tem algumas contra indicações em casos específicos.
As dores costumam ser mais intensas em mulheres mais novas. Mas tudo depende da quantidade de proteínas inflamatórias liberadas por cada paciente e se existem doenças como a endometriose por trás da sintomatologia.
As dores se localizam no baixo ventre, mas podem se espalhar pelas costas. Além disso, pode ser confundida com as das cólicas intestinais, pois proteínas inflamatórias também atuam no intestino que pode ser acometido pela endometriose.
Pedro Ivan de Almeida Pretti. CRM 149.789 - © 2024 Todos os Direitos Reservados. Marketing para Médicos: Agência 3xceler