A endometriose é uma condição na qual o endométrio, mucosa que reveste a parte interna da parede uterina, se desenvolve em outras regiões do corpo. Os principais sintomas da doença são: dores no período menstrual, infertilidade e dores durante a prática sexual com penetração. Normalmente, essa formação ocorre na região pélvica, fora do útero, nos ovários, no intestino, no reto, na bexiga e no peritônio (membrana delicada que reveste a cavidade pélvica). Contudo, a endometriose também pode crescer em outras partes do corpo.
Mesmo assustando, a endometriose é um problema comum. Às vezes, ela pode acontecer em gerações seguintes de uma mesma família, por exemplo. Outra peculiaridade da doença é que, embora seja diagnosticada entre 25 e 35 anos, a doença pode começar alguns meses após a primeira menstruação.
Sim, em muitos casos a endometriose tem cura pois a mulher pode, por meio do uso de medicamentos supressores da menstruação ou até mesmo da cirurgia, reduzir os sintomas e engravidar. Porém, ainda não é possível impedir de maneira 100 % eficaz que o tecido endometrial volte a crescer fora do útero, dessa forma, a doença pode surgir novamente.
Por vezes, é possível que o médico comece um tratamento e depois mude para outro, respeitando as respostas do corpo da paciente. É justamente por esse motivo que é importante manter consultas regulares para obter o tratamento mais eficiente.
O Dr. Pedro Pretti é Ginecologista e Obstetra, especializado em Reprodução Humana pela USP e em Ultrassonografia pela CBR. Para o Dr. Pedro, a medicina deve ser praticada com excelência e cada paciente deve ser tratado com muita atenção e carinho. Por isso, o Dr. não mede esforços para se manter atualizado e oferecer sempre o melhor atendimento. Entre suas especialidades se destacam a aplicação de Dispositivo Intrauterino (DIU) e a Fertilização in Vitro (FIV).
Pergunta polêmica e frequente nos principais congressos, mas de modo geral a conduta é sempre individualizada levando em conta o estágio da doença, a idade da paciente, a reserva ovariana, severidade dos sintoma clínicos e os tratamento prévios realizados.
Já existem diversos estudos que comprovam que os hormônios usados no tratamento de FIV não pioram a endometriose ou mesmo seus sintomas após o tratamento.
O uso de métodos que levam a amenorreia (parada da menstruação) são os mais usados como pílulas apropriadas, implante hormonal ou o DIU hormonal. Medicamentos injetáveis conhecidos como análogos do GnRH também podem ser utilizados por um período de até 6 meses.
Na maioria das vezes, sim. Isso ocorre pois ela pode alterar a anatomia e mobilidade das tubas uterinas, diminuir a produção e qualidade dos óvulos, alterar a fase lútea (após ovulação) e afetar o próprio endométrio tópico, reduzindo a chance de implantação do embrião.
Pedro Ivan de Almeida Pretti. CRM 149.789 - © 2025 Todos os Direitos Reservados. Marketing para Médicos: Agência 3xceler