A Fertilização in Vitro (FIV) é uma técnica de reprodução assistida que consiste na coleta dos gametas para que a fecundação seja realizada em laboratório. Após o processo, os embriões são inseridos no útero materno. Portanto, o primeiro passo para a FIV é a coleta de gametas: nas mulheres é feita uma indução de ovulação; já nos homens, os espermatozóides são obtidos pela masturbação. Contudo, alguns homens não possuem gametas no sêmen e, para conseguir extraí-los diretamente dos testículos, é realizada uma biópsia ou punção.
A principal diferença entre fertilização in vitro e inseminação artificial é a maneira como os óvulos são fecundados. Na inseminação, os espermatozoides são injetados diretamente no útero, para assim, fecundar o óvulo e gerar o feto. Para potencializar o procedimento, a mulher recebe uma medicação à base de hormônios que estimulam a ovulação. Outra peculiaridade: nesse caso, o sêmen é colhido em laboratório, e os “melhores” espermatozoides são separados e inseridos no útero.
Já a fertilização in vitro é um processo mais complexo, sendo indicada quando as tubas uterinas são obstruídas e impedem a fertilização natural. Dessa forma, o tratamento inicia-se com injeções diárias à base dos hormônios utilizados na inseminação. Depois, o médico realiza o ultrassom transvaginal em que um pequeno bastão é colocado na vagina e entre entre 1 a 3 óvulos para serem enviados ao laboratório. Após a transferência, eles ficam em uma estufa com 100 mil espermatozoides e, depois de 24 horas, ocorre a fecundação. No entanto, vale destacar que a taxa de sucesso é de 40%. Em sequência a fecundação, o embrião é transferido para o útero, onde irá se desenvolver.
A fertilização in vitro é uma técnica que promove o encontro do óvulo com o espermatozóide fora do útero – famoso bebê de proveta. Para que a operação dê certo, os gametas masculinos e femininos passam por diversas etapas e apenas os óvulos e espermatozóides com maiores chances de fecundar resistem. Antes do tratamento em si, a mulher deve tomar doses diárias de hormônio para aumentar a quantidade e a qualidade dos óvulos. Enquanto isso, os espermatozóide são colhidos por meio da masturbação.
Depois da coleta dos gametas, eles são colocados em contato. Caso o espermatozóide não entre espontaneamente no óvulo, ele é injetado com uma microagulha. Após a fecundação, o médico faz os preparativos para transferir os embriões para o útero da mulher. Depois de 11 dias, é possível realizar o teste de gravidez para confirmar o sucesso da operação.
No começo do tratamento, são utilizadas medicações para aumentar o número de óvulos maduros disponíveis no ovário do ciclo menstrual.
Não. Após a menopausa, a mulher já não tem mais óvulos ou ovários para serem fertilizados.
Os tratamentos em reprodução humana duram, em média, 20 dias por tentativa.
O efeito colateral mais comum é o inchaço que pode ser responsável pelo ganho de até dois quilos. Além disso, é possível manifestação de dor de cabeça, desconforto abdominal e mudanças no humor e no apetite.
Pedro Ivan de Almeida Pretti. CRM 149.789 - © 2024 Todos os Direitos Reservados. Marketing para Médicos: Agência 3xceler