A Injeção Intracitoplasmática de Espermatozoides (ICSI) é um procedimento de reprodução assistida indicado, predominantemente, nos casos em que o homem possui um número nulo ou pequeno de espermatozoides no sêmen ou quando esses gametas mostram pouca mobilidade. O tratamento consiste, basicamente, na injeção de espermatozoide diretamente no óvulo.
Os primeiros registros do procedimento foram na década de 90, sendo comparados com a fertilização in vitro tradicional, pois nos dois processos a fecundação ocorre fora do corpo feminino. Uma das similaridades das técnicas é a estimulação dos ovários, para assim provocar o desenvolvimento dos folículos. Para isso, a paciente utilizará alguns hormônios por aproximadamente duas semanas.
Embora sejam procedimentos parecidos, existem sensíveis diferenças entre a ICSI e a FIV. Na inseminação, cerca de 100 mil espermatozoides (para cada gameta feminino) são posicionados em uma placa de petri, tubo de ensaio ou proveta e, depois, direcionados para uma estufa (onde será feita a fecundação). Já na injeção, somente um espermatozoide é introduzido no ovócito, com assistência de instrumentos específicos, para em alguns casos aumentar o sucesso do procedimento.
A taxa de sucesso da ICSI é bastante variável, embora se apresente, geralmente, mais eficaz que a fertilização in vitro comum. A habilidade da equipe médica, qualidade dos gametas, idade da mulher e número de embriões transferidos são alguns fatores que interferem em seus resultados.
O Dr. Pedro Pretti é Ginecologista e Obstetra, especializado em Reprodução Humana pela USP e em Ultrassonografia pela CBR. Para o Dr. Pedro, a medicina deve ser praticada com excelência e cada paciente deve ser tratado com muita atenção e carinho. Por isso, o Dr. não mede esforços para se manter atualizado e oferecer sempre o melhor atendimento. Entre suas especialidades se destacam a aplicação de Dispositivo Intrauterino (DIU) e a Fertilização in Vitro (FIV).
Se o sêmen for muito alterado pode ser que o gameta injetado seja anormal. Isso pode acarretar no não desenvolvimento do embrião. Gametas de baixa qualidade mesmo quando formam embriões se relacionam com taxas de sucesso da gravidez menores e aumento da taxa de abortamento espontâneo.
O uso dos medicamentos para o estímulo folicular é contraindicado para mulheres
que estejam em tratamento oncológico de tumores estrogênio dependentes pois no tratamento o nível de estrogênio pode ser até mesmo 10x maior comparado a uma mulher fora do tratamento.
Em nosso país, é permitido que no máximo quatro embriões sejam implantados no útero da possível futura gestante variando de acordo com a idade no momento da captação dos óvulos; os embriões excedentes são congelados e, caso os pais autorizem, depois de três anos, tais embriões podem ser utilizados em pesquisas, doados a outros casais inférteis ou descartados.
O tratamento pode durar de 15 a 40 dias, desde o início do uso dos remédios para estímulo folicular, passando pela coleta dos gametas, a injeção do espermatozóide, a maturação do embrião, até sua transferência para o útero e a confirmação da gravidez. Em caso de insucesso, é possível fazer o procedimento novamente no próximo ciclo menstrual.
Pedro Ivan de Almeida Pretti. CRM 149.789 - © 2024 Todos os Direitos Reservados. Marketing para Médicos: Agência 3xceler