A indução da ovulação é uma técnica de baixa complexidade indicada para casais em que a mulher apresenta dificuldade para ovular. Nesses casos, a paciente possui ciclos menstruais irregulares, as vezes ficando mais de 40 dias sem menstruar. O procedimento de indução utiliza medicações hormonais que atuam no ovário, estimulando a produção de óvulos capazes de serem fecundados.
Destacamos que não há vantagem em induzir a ovulação em mulheres que já ovulam normalmente apenas para “estimular um pouco mais”. Quando a paciente ingere essas medicações hormonais por conta própria e sem acompanhamento médico, é comum não vermos resultado algum. Além disso, essa atitude é precipitada e não aumenta as chances de gravidez, gerando uma ansiedade desnecessária ao casal.
A indução da ovulação é uma medida complementar aos outros procedimentos de reprodução assistida. Portanto, após a análise feita pelo Dr. Pedro, ele indicará os medicamentos hormonais para auxiliar o casal nas tentativas de engravidar. Para isso, existem dois tipos de remédios: os de via oral, ou os de injeções subcutâneas.
A dosagem do remédio varia de acordo com fatores como idade, número de folículos ovarianos, peso e altura. Ao longo do tratamento medicamentoso, é feito um acompanhamento do crescimento de folicular por meio de ultrassonografias – que serão muitas ao longo do tratamento. Por outro lado, a injeção pode ser realizada na região mais gordurosa da barriga ou da coxa, pela própria paciente ou parceiro, pois o processo não é doloroso – os períodos de consulta são os mesmos da medicação via oral.
O Dr. Pedro Pretti é Ginecologista e Obstetra, especializado em Reprodução Humana pela USP e em Ultrassonografia pela CBR. Para o Dr. Pedro, a medicina deve ser praticada com excelência e cada paciente deve ser tratado com muita atenção e carinho. Por isso, o Dr. não mede esforços para se manter atualizado e oferecer sempre o melhor atendimento. Entre suas especialidades se destacam a aplicação de Dispositivo Intrauterino (DIU) e a Fertilização in Vitro (FIV).
Grande parte dos medicamentos precisam ser utilizados por vários dias. Os orais, por exemplo, são usados por cinco dias consecutivos. As injeções, por outro lado, são aplicadas por dez dias consecutivos – variando entre 8 a 12 dias, seguindo o ciclo menstrual da mulher.
No coito programado e na inseminação artificial, a indução é feita em menores doses, apenas para aumentar a produção dos óvulos e aumentar as chances de fecundação. Na fertilização in vitro, seja com ou sem ICSI, é importante que o estímulo seja maior para que mais óvulos sejam aspirados e depois fecundados em laboratório.
É possível que a paciente sinta um desconforto abdominal, cólicas leves, inchaço, irritabilidade, dor nas mamas e de cabeça por um tempo.
O uso dos medicamentos para induzir a ovulação é contraindicado para mulheres com câncer ovariano, uterino ou mamário. Além disso, também é vetado para pacientes com doenças crônicas no fígados e tumores do hipotálamo ou da glândula pituitária.
Pedro Ivan de Almeida Pretti. CRM 149.789 - © 2025 Todos os Direitos Reservados. Marketing para Médicos: Agência 3xceler