A infertilidade conjugal é caracterizada quando, após um ano de tentativas, o casal não consegue engravidar naturalmente. Caso passe esse período de 12 meses, recomenda-se que um especialista em reprodução assistida seja consultado para confirmar a razão do insucesso e os melhores exames para solucionar o problema. Quando a mulher possui idade superior a 35 anos, indicamos que procure o médico após 6 meses de tentativas sem sucesso.
A dificuldade para engravidar é um problema que atinge cerca de 15% dos casais, e as causas da complicação são variadas. A situação pode ser desencadeada por problemas tanto no organismo feminino, quanto no masculino (ou até mesmo ambos). Um dos motivos mais frequentes é a constituição de uma família tardiamente: quando mais velhos, os gametas masculinos e femininos são mais incapazes de gerar uma gestação.
Existe uma diferença entre os termos infertilidade e esterilidade. Consideramos uma pessoa infértil quando o casal não consegue engravidar naturalmente, mas que com tratamentos de reprodução assistida, podem apresentar sucesso nas tentativas.
A infertilidade pode ser primária e secundária: no primeiro caso, o casal nunca teve um filho e não está conseguindo consumar a gravidez. No segundo, eles já possuem uma gravidez de sucesso, mas não conseguem engravidar novamente.
O Dr. Pedro Pretti é Ginecologista e Obstetra, especializado em Reprodução Humana pela USP e em Ultrassonografia pela CBR. Para o Dr. Pedro, a medicina deve ser praticada com excelência e cada paciente deve ser tratado com muita atenção e carinho. Por isso, o Dr. não mede esforços para se manter atualizado e oferecer sempre o melhor atendimento. Entre suas especialidades se destacam a aplicação de Dispositivo Intrauterino (DIU) e a Fertilização in Vitro (FIV).
Do ponto de vista biológico, a idade perfeita para ter filhos está entre os vinte e cinco e os trinta anos de idade da mulher. Mas, hoje em dia, a sociedade é diferente e os casais decidem ter filhos depois destas idades devido a diversos fatores sociais e econômicos. No entanto, a partir dos trinta e cinco anos, a fertilidade feminina começa a diminuir mais rapidamente e, a partir dos 45, a possibilidade de engravidar de forma espontânea é rara.
Não, é um problema do casal. Os dados são claros: em 30% dos casais, o problema é encontrado no homem e, em 20%, o problema está tanto no homem quanto na mulher. Assim, podemos dizer que em 50% dos casais inférteis, o homem está envolvido na causa da infertilidade.
Os espermatozoides podem apresentar anomalias principalmente no seu movimento (astenozoospermia), na sua forma (teratozoospermia) ou quantidade (azoospermia).
Sem dúvida. O fato de deixar para engravidar mais tarde, a obesidade ou o baixo peso, a exposição a doenças sexualmente transmissíveis e o tabagismo são exemplos claros de situações que aumentam o risco de infertilidade e que devem ser evitados.
Outra situação que vemos na prática clínica é quando a mulher é submetida a quimioterapia ou radioterapia no tratamento do câncer. Neste caso, dependendo do esquema utilizado, há perda dos óvulos e alto risco de infertilidade por isso a preservação da fertilidade também deve ser sempre discutida nos consultórios.
Pedro Ivan de Almeida Pretti. CRM 149.789 - © 2024 Todos os Direitos Reservados. Marketing para Médicos: Agência 3xceler