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A inseminação artificial é uma técnica de tratamento que consiste na injeção de espermatozoides preparados e “otimizados” no laboratório para dentro do útero no momento mais fértil do ciclo menstrual, facilitando a união dos gametas e a formação do embrião. Com este procedimento, aumentam as chances da mulher engravidar.
O desenvolvimento dos óvulos são acompanhados por meio do exame de ultrassom e, assim que eles atingirem maturação, é realizada a inseminação do sêmen no útero da paciente. Ou seja, com a inseminação artificial é possível sincronizar o melhor período para o encontro dos gametas masculinos com o óvulo.
O procedimento da inseminação artificial é indicado para casais com uma leve alteração nos espermatozoides – seja gametas lentos ou com dificuldade de movimentação -, para casos de alteração no útero – causado por uma endometriose leve – ou até mesmo quando não há razão aparente para a infertilidade.
A inseminação também pode ser realizada com espermatozoides doados quando o parceiro não os têm em seu sêmen ou para casais homoafetivos que decidem ter um filho.
O Dr. Pedro Pretti é Ginecologista e Obstetra, especializado em Reprodução Humana pela USP e em Ultrassonografia pela CBR. Para o Dr. Pedro, a medicina deve ser praticada com excelência e cada paciente deve ser tratado com muita atenção e carinho. Por isso, o Dr. não mede esforços para se manter atualizado e oferecer sempre o melhor atendimento. Entre suas especialidades se destacam a aplicação de Dispositivo Intrauterino (DIU) e a Fertilização in Vitro (FIV).
O período entre o início do tratamento e a confirmação ou não da gravidez dura cerca cerca de um mês. A mulher inicia a medicação no começo do ciclo menstrual por um período de 15 dias e a inseminação é feita após a liberação dos óvulos. Depois de 12 dias, é feito o teste para confirmar ou não a gravidez.
Para o homem, é orientado ficar em abstinência sexual antes da coleta do sêmen, para assim, garantir sua qualidade. Além disso, é importante que ele evite estresse, calor na região genital, consumo exagerado de álcool e o fumo durante esse período.
Por outro lado, para a mulher, é importante que não tenha nenhum problema de saúde, além de estar com peso correto, vacinas em dia, sem consumo de cigarros e ingerindo suplementos de ácido fólico.
A taxa de sucesso por ciclo é de cerca de 12 %. No caso da inseminação artificial, quanto maior a idade da mulher, menores são as chances de engravidar. Por exemplo: depois dos 35 anos, as chances de sucesso ficam cada vez mais reduzidas. Em caso de insucesso, recomendamos até duas novas tentativas para o tratamento. Caso o resultado ainda seja negativo, o procedimento é considerado inefetivo e é preciso reavaliar as opções.
Na inseminação artificial, existe uma chance de 15% do desenvolvimento de uma gravidez gemelar. Isso é considerado um risco pois gestações com mais de um bebê exigem mais cuidado no pré-natal e podem resultar em partos prematuros. Outro risco é a Síndrome da Hiperestimulação do Ovário (SHO), quando a produção do hormônio estradiol cresce, aumentando o inchaço e as chances da paciente sofrer com trombose na gravidez.
Pedro Ivan de Almeida Pretti. CRM 149.789 - © 2024 Todos os Direitos Reservados. Marketing para Médicos: Agência 3xceler
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